Peregrinos

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Comportamento Cristão - Parte Final


Quando Jesus veio a terra, seus discípulos achavam que Ele iria exterminar o império romano e todas as nações inimigas de Israel. Eles achavam que o Messias viria como: justiceiro, vingador ou alguém disposto a fazer guerra contra todos que se opusessem a Lei de Deus.
Então Jesus faz discípulos e diz: “Vamos ao ataque! Amem, curem os enfermos, bendigam aqueles que falam mal de nós, libertem os oprimidos, doem amor, amem sem esperar nada em troca, doem suas coisas e orem por seus inimigos para que Deus os abençoe.
Que surpresa! Não haverá vingança? Eu não posso ser mimado a ponto de querer que o Senhor maltrate aqueles que falaram mal de mim? O Senhor não vai exterminar Roma? Não vai cair fogo do céu para matar nossos adversários? Jesus diz: Não! Não é assim, nossa ação será totalmente o oposto disso.
Muitas vezes queremos um Deus assim, vingativo ou que nos ajude a se vingar. Mas o Deus que nós servimos não é assim e não nos ensinou assim.
Se alguém está fazendo mal para você, ore por essa pessoa e faça o bem a ela. Só assim envergonharemos o Maligno e combateremos as trevas. A Bíblia diz em Romanos 12:21: “Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem”.
Se Cristo vive em nós, se somos realmente convertidos e se o Espírito Santo habita em nós, agiremos assim quando nos depararmos com as adversidades.
Da boca do cristão só sai benção, só coisas boas, independente de quem está diante dele ou do que fez para ele. “Abençoe aqueles que vos perseguem, abençoe e não os amaldiçoem”. (Rm 12:14)
A maturidade cristã nos fará ser e agir assim com o tempo, basta aceitarmos isso pela fé.
A salvação é de graça, pois, ela veio através da Graça de Deus, mas o discipulado tem um preço altíssimo. Nós devemos negar o nosso “eu” e assim aniquilaremos as mágoas, o ódio e o sentimento de vingança que está dentro de nós querendo se aflorar.
Devemos ser como nosso Mestre e Senhor foi, devemos amar incondicionalmente.
Em um monte, Jesus ensinou com palavras (sermão da montanha), no outro monte, Ele ensinou com a própria vida (Monte Caveira).
Foi no calvário que Ele apanhou e não retribui na mesma forma, foi xingado e não falou mal.
Pelo contrário, Ele amou seus inimigos, Ele nos amou e perdoou quando estávamos totalmente contra Ele, nos abriu os braços quando lhe viramos as costas e intercedeu por nós quando nem Sua companhia nós queríamos.
Nós devemos ser como Ele foi, Ele veio humano para mostrar que é possível agir assim. Nós somos agentes da paz, pacificadores e agentes do amor de Deus.
Quando todo mundo perde a cabeça, fala besteiras e faz besteiras, nós somos aqueles que mantemos o juízo através da ajuda do Espírito Santo para abençoar aqueles que estão perdidos e sem Cristo. Nós temos o perdão, fomos perdoados e agora temos de perdoar também.
Este é o tipo de comportamento que o Senhor espera de nós.


A Deus toda a Glória

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