Um querido pastor e mestre, recentemente falecido, dizia que pastorado é o chamado para uma caminhada, muitas vezes, solitária. Não se trata de uma declaração nova e nem surpreendente, mas, vindo de uma pessoa muito experimentada e que sempre conviveu na realidade das igrejas, expressa a realidade. Também tenho experimentado isso por diversas ocasiões, em muitos anos de andanças servindo ao Reino de Deus como missionário e pastor.
Solidão é o caminho que nos isola. É trilha inversa ao que chamamos de solitude, que é a decisão intencional de estar a sós para orar, refletir, meditar – trata-se de uma disciplina espiritual, inclusive recomendada na construção de uma espiritualidade cristã. Disciplina esta, porém, que nos chama, depois de experimentada, à experiência comunitária, à integração e à doação mútua, diferentemente da solidão.
A solidão é o caminho desejado, por vezes voluntariamente – e equivocadamente – pelo próprio ministro do Evangelho. Ou é a realidade que se apresenta pelas circunstâncias, num modelo de vivência e prática da vocação, dentro da própria estrutura eclesiástica ou institucional, quando sentimentos de competição, busca pelo poder e influência religiosa propiciam a superficialidade e a fragilidade de possíveis amizades. Solidão é também o caminho possível para homens e mulheres que têm temperamentos mais introspectivos ou tímidos.
Muitos modelos contemporâneos de pastorado, construídos dentro de estruturas organizacionais e corporativas e baseados no crescimento da obra, têm alimentado esse caminho de solidão. Quando líderes ou pastores têm de apresentar resultados para merecerem reconhecimento, dificilmente serão construídas amizades sinceras e duradouras. A solidão, então, torna-se um caminho de proteção, uma espécie de blindagem contra traumas e decepções. Solidão leva ao medo, à desconfiança, ao desencanto e ao desencorajamento para o exercício do ministério e a participação na obra de Deus.Solidão é também uma realidade vivida por muitos obreiros no contexto onde foram servir e trabalhar; é consequência natural de circunstâncias que não desejaram, mas que encontraram no campo no qual se instalaram.
Solidariedade, porém, é um caminho que se contrapõe ao caminho da solidão. O evangelista John Wesley dizia que fomos chamados para viver uma fé solidária e não solitária. A solidariedade é opção promissora para não sermos ministros solitários; é também motivação para que o ministério pastoral influencie cada ovelha a olhar com outros olhos a realidade na qual está inserida e cada comunidade cristã a praticar a justiça e a agir na sociedade com obras de amor, socorro e misericórdia. A solidariedade deve rechear nossa agenda religiosa, de modo que andemos na direção do Deus Trinitário e do próximo, em comunhão e edificação.
A solidariedade vai sendo construída e exercitada quando abrimos espaço para irmãos chegarem mais perto de nossos corações e famílias. É solidariedade que encoraja e incentiva os outros nascidos da fé a construírem relacionamentos sinceros conosco, acolhendo nossa humanidade e autenticando a verdade e sinceridade de nosso chamado. Assim serviremos juntos enfrentando o desafio de sermos igrejas que sinalizem o reino, e também o poder do Evangelho transformador de Jesus Cristo.
Solidariedade é encorajada por Tiago, quando escreve que a nossa adoração horizontal deve nos encorajar a sermos praticantes da Palavra, e não somente ouvintes. Viver apaixonadamente a implantação do Reino de Deus é anunciar a salvação em Cristo através de obras de amor, socorro e misericórdia, cuidando da causa dos órfãos, das viúvas, dos que estão sem voz e esperança, numa vida de santidade, conforme Tiago 1.27. Solidariedade é um caminho desejável para todo ser humano, e fundamental para pastores e líderes.
A missão do Evangelho é para todos os que confessam a Jesus como Senhor e Salvador, com seus dons, talentos e profissões, e não somente para pastores e missionários. E a solidariedade é o caminho que nos faz aproximar de outros, facilitando nossa jornada e ajudando o ministro e a Igreja ser menos solitária e mais solidária, propiciando inclusive oportunidades enquanto servimos de construirmos excelentes amizades, amigos mais chegados que irmãos, conforme diz a própria Escritura. A solidariedade facilita e propicia que a compaixão se instale em nossas emoções, e faça parte de nosso estilo de vida. Solidariedade faz parte do coração pastoral de um Deus Triúno que é comunidade, comunitário e solidário, e que veio ao nosso encontro!
Solidão é o caminho que nos isola. É trilha inversa ao que chamamos de solitude, que é a decisão intencional de estar a sós para orar, refletir, meditar – trata-se de uma disciplina espiritual, inclusive recomendada na construção de uma espiritualidade cristã. Disciplina esta, porém, que nos chama, depois de experimentada, à experiência comunitária, à integração e à doação mútua, diferentemente da solidão.
A solidão é o caminho desejado, por vezes voluntariamente – e equivocadamente – pelo próprio ministro do Evangelho. Ou é a realidade que se apresenta pelas circunstâncias, num modelo de vivência e prática da vocação, dentro da própria estrutura eclesiástica ou institucional, quando sentimentos de competição, busca pelo poder e influência religiosa propiciam a superficialidade e a fragilidade de possíveis amizades. Solidão é também o caminho possível para homens e mulheres que têm temperamentos mais introspectivos ou tímidos.
Muitos modelos contemporâneos de pastorado, construídos dentro de estruturas organizacionais e corporativas e baseados no crescimento da obra, têm alimentado esse caminho de solidão. Quando líderes ou pastores têm de apresentar resultados para merecerem reconhecimento, dificilmente serão construídas amizades sinceras e duradouras. A solidão, então, torna-se um caminho de proteção, uma espécie de blindagem contra traumas e decepções. Solidão leva ao medo, à desconfiança, ao desencanto e ao desencorajamento para o exercício do ministério e a participação na obra de Deus.Solidão é também uma realidade vivida por muitos obreiros no contexto onde foram servir e trabalhar; é consequência natural de circunstâncias que não desejaram, mas que encontraram no campo no qual se instalaram.
Solidariedade, porém, é um caminho que se contrapõe ao caminho da solidão. O evangelista John Wesley dizia que fomos chamados para viver uma fé solidária e não solitária. A solidariedade é opção promissora para não sermos ministros solitários; é também motivação para que o ministério pastoral influencie cada ovelha a olhar com outros olhos a realidade na qual está inserida e cada comunidade cristã a praticar a justiça e a agir na sociedade com obras de amor, socorro e misericórdia. A solidariedade deve rechear nossa agenda religiosa, de modo que andemos na direção do Deus Trinitário e do próximo, em comunhão e edificação.
A solidariedade vai sendo construída e exercitada quando abrimos espaço para irmãos chegarem mais perto de nossos corações e famílias. É solidariedade que encoraja e incentiva os outros nascidos da fé a construírem relacionamentos sinceros conosco, acolhendo nossa humanidade e autenticando a verdade e sinceridade de nosso chamado. Assim serviremos juntos enfrentando o desafio de sermos igrejas que sinalizem o reino, e também o poder do Evangelho transformador de Jesus Cristo.
Solidariedade é encorajada por Tiago, quando escreve que a nossa adoração horizontal deve nos encorajar a sermos praticantes da Palavra, e não somente ouvintes. Viver apaixonadamente a implantação do Reino de Deus é anunciar a salvação em Cristo através de obras de amor, socorro e misericórdia, cuidando da causa dos órfãos, das viúvas, dos que estão sem voz e esperança, numa vida de santidade, conforme Tiago 1.27. Solidariedade é um caminho desejável para todo ser humano, e fundamental para pastores e líderes.
A missão do Evangelho é para todos os que confessam a Jesus como Senhor e Salvador, com seus dons, talentos e profissões, e não somente para pastores e missionários. E a solidariedade é o caminho que nos faz aproximar de outros, facilitando nossa jornada e ajudando o ministro e a Igreja ser menos solitária e mais solidária, propiciando inclusive oportunidades enquanto servimos de construirmos excelentes amizades, amigos mais chegados que irmãos, conforme diz a própria Escritura. A solidariedade facilita e propicia que a compaixão se instale em nossas emoções, e faça parte de nosso estilo de vida. Solidariedade faz parte do coração pastoral de um Deus Triúno que é comunidade, comunitário e solidário, e que veio ao nosso encontro!
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