Peregrinos

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Os Bastidores da Travessia - Parte 1


Então falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel que voltem, e que se acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-Zefom; em frente dele assentareis o campo junto ao mar. Ex 14: 1, 2

A última praga – a morte dos primogênitos – tinha convencido de vez Faraó a deixar o povo Hebreu sair do Egito. Depois de 430 anos de escravidão (Ex 12:40) o povo se via finalmente livre e caminhando rumo a uma vida de liberdade que o Senhor lhes prometera. A Bíblia fala de mais ou menos 600 mil pessoas que saíram do Egito naquela data histórica e importante para a identidade daquele povo e sua crença no poderoso Javé.
A Bíblia nos fala que, após saírem do Egito e entrarem na imensidão do deserto, o próprio Deus fazia a rota guiando seu povo pelo caminho. (Ex 13: 21, 22) Verso 2; Os antigos narradores e ouvintes desta história sabiam bem onde ficava os lugares aqui citados no verso. Para eles a localização era determinada pelos nomes dos lugares. Pi-Hairote; Este lugar tinha um nome egípcio que significava “região dos pântanos salgados”. Migdol; este nome era comum para os hebreus e significava “torre de vigia”. Baal-Zefom; este nome dado ao lugar é uma prova interessante da influência da religião cananita no Egito, pois, é evidente que se trata do templo de um deus cananeu, “Baal do norte”. O mar onde eles levantaram acampamento era conhecido como “Mar dos Juncos”, onde a grande maioria dos geógrafos e historiadores acreditam ser o Mar Vermelho.

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